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Banque de France

Banco central da França, situado em um edifício histórico

imagem do Banque de France - slide 1

Guilhem Vellut

O Banco Central da França está instalado no palácio conhecido como l'Hôtel de Toulouse, antigo Hôtel de la Vrillière que foi construído em estilo barroco por volta de 1640 pelo célebre arquiteto François Mansart (1598-1666) para o Secretário de Estado Louis Phélipeaux de La Vrillière.

Phélipeaux encomendou a construção de uma luxuosa galeria com 40 metros de comprimento para abrigar sua magnífica coleção de arte italiana, com obras dos grandes mestres do século XVII, como Guercino, Guido Reni, Pietro da Cortona e Carlo Maratta.

Depois de sucessivos proprietários, o palácio foi vendido em 1713 a Louis Alexandre de Bourbon, conde de Toulouse, que era filho natural do rei Luís XIV com sua amante, Madame de Montespan, e passou então a ser conhecido como Hôtel de Toulouse. O conde encomendou uma reforma a Robert de Cotte, primeiro arquiteto do rei e a galeria foi redecorada com lambris dourados, por isso conhecida como Galeria Dourada e considerada um modelo do estilo Regência.

Durante a Revolução Francesa, em março de 1793, o palácio foi confiscado e as obras artísticas foram transferidas para o Louvre. Nesse período a imprensa do Estado, Imprimerie nationale, ocupou parte do edifício e a Galeria Dourada serviu como depósito de papel. Ali eram impressos 400.000 exemplares dos discursos de Maximilien Robespierre, e o médico e filósofo Jean-Paul Marat, célebre agitador popular, operava três prensas no pátio para imprimir o seu jornal revolucionário, l'Ami du peuple- O Amigo do Povo.

A partir de 1811 o palácio se tornou sede da Banque de France, Banco Central da França.