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Esplanade du Trocadéro Parvis des Droits de l'homme

Área ao ar livre com jardins e fontes, em frente ao Palais de Chaillot

imagem do Esplanade du Trocadéro
 Parvis des Droits de l'homme - slide 1

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Esta esplanada é um ponto privilegiado para observar a torre Eiffel e desde sua inauguração, em 1937, atrai muitos visitantes. Inclusive alguns indesejáveis. No dia 23 de junho de 1940, depois que o exército alemão invadiu a França, Adolf Hitler e sua comitiva militar fizeram uma incursão pela área, registrada em foto muito conhecida. Ainda durante a ocupação alemã, no dia 22 de junho de 1943, foi organizada uma celebração para lembrar a Operação Barbarossa, invasão alemã da Rússia, que se tornou um desastre para Hitler e mudou os destinos da Segunda Guerra Mundial.

Logo após o fim da guerra, no dia 25 de julho de 1945, aqui foi realizada a grande cerimônia fúnebre do resistente contra o nazismo, escritor e poeta Paul Valéry, com honras militares e uma enorme multidão reunida. Sua famosa frase, de 1919, ecoa até hoje plena de atualidade: “Nós, civilizações, agora sabemos que somos mortais”.

Em 1985, o presidente François Mitterrand decretou que esse espaço nobre se chamaria “Esplanada dos direitos do Homem” e foi instalada uma lajota onde se lê: ”Os homens nascem e permanecem livres e com direitos iguais”, como foi inscrito no artigo 1º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789.

Em outubro de 1987, um movimento liderado pelo padre Joseph Wresinski, intalou outra lajota, no outro lado da esplanada, na qual se lê: “No dia17 de outubro de 1987, defensores dos direitos humanos e cidadãos de todos os países se reuniram nesta praça e prestaram homenagem às vítimas da fome, ignorância e violência. (...). Onde os homens são condenados a viver na miséria, os direitos humanos são violados. Unir-se para fazê-los respeitar é um dever sagrado”.