Este palácio foi erguido numa parcela de terra comprada dos herdeiros de Diane de Poitiers, que foi amante do rei Henri II por mais de 20 anos. Em 1585 o terreno foi subdividido por Claude de Mortier, senhor de Soisy, que era notário e secretário do rei. Por volta de 1586, ele construiu uma mansão que era maior que o vizinho hotel Carnavalet. No entanto, devido a direitos de sucessão, o hotel foi dividido em dois. Marie Mortier e seu marido, Pierre Le Berche, conselheiro do rei e grão-mestre de Águas e Florestas, herdam a parte ocidental no n ° 26 e construiram em 1630 o palácio que existe até hoje, a parte ocidental do hôtel foi demolida em 1826.
O filho deles, Alphonse Le Berche de Sandreville, deixará seu nome ligado ao palácio. Em 1638, arruinado, ele o vendeu a um financista, Guillaume Cornuel e sua mulher, Anne Bigot, que ali manteve salão literário bastante famoso.
Em 1767 o palácio foi reformado. A fachada foi refeita e mais um andar foi acrescentado. Durante a Revolução Francesa o edifício foi confiscado e depois vendido. Desde então teve vários proprietários até ser tombado em 1981 e restaurado entre 1983 e 1984. Atualmente pertence a particulares, mas durante os dias de semana com um pouco de sorte é possível encontrar o portal aberto e visitar o pátio.