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Hôtel Salé - Musée Picasso

Museu dedicado ao artista Pablo Picasso, situado em um belo hotel particular

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Pablo Picasso

O Hôtel Salé foi construído entre 1656 e 1659 para Pierre Aubert, senhor de Fontenay, um aristocrata que havia enriquecido graças ao privilégio de coletar uma taxa sobre o sal, conhecida como gabelle e odiada pela população. Daí derivou, sem dúvida por ironia, o nome do palácio: Salé, “salgado” em francês. Esta é uma das mais antigas e refinadas residências aristocráticas do Marais, mas Fontenay não pode usufrui-la por muito tempo, pois em 1661, durante o processo de Fouquet, foi envolvido num escândalo de propinas, caiu em desgraça e acabou arruinado.

Em 1671 o palácio abrigou a Embaixada de Veneza. Durante a Revolução Francesa foi estatizado, em 1815 acolheu uma escola na qual estudou Balzac e depois foi ocupado pela Ecole des Métiers d'Art. Em 1968 o Hôtel Salé foi tombado como monumento nacional e entre 1974 e 1980 foi restaurado por técnicos do institut des Monuments Historiques.

Depois de consultas públicas o Hôtel Salé foi escolhido para abrigar o Musée Picasso. Houve um concurso que escolheu, em 1976, a proposta do arquiteto nascido na Argélia Roland Simounet, especialista na construção de museus.

As obras reunidas no museu são provenientes de um processo conhecido na França como dation, baseado numa lei de 1968 que permite que herdeiros de obras de arte possam pagar o equivalente aos impostos sobre herança com parte das obras herdadas. Certa vez Picasso declarou que ele era o maior colecionador de Picassos. O museu, cujo acervo é baseado em grande parte na dation dos herdeiros, confirma a irônica frase.