Musée de la Libertation de Paris

Em 25 de agosto de 2019, por ocasião do 75º aniversário da libertação de Paris, foi inaugurado o Musée de la Libération de Paris, que engloba o museu do marechal Leclerc de Hauteclocque, o museu da Liberação de Paris e o museu Jean Moulin. A prefeita de Paris Anne Hidalgo decidiu em 2015 transferir o museu para o edifício do arquiteto Claude-Nicolas Ledoux, projetado em 1787 e erguido ao sul da praça Denfert-Rochereau. Para isso foi preciso realizar uma reforma que teve início em maio de 2017 e as coleções foram transferidas após o verão de 2018.

Sob a ala oeste do edifício, há um abrigo onde o coronel Rol-Tanguy instalou seu PC (posto de comando) em 20 de agosto de 1944, dia seguinte ao início a revolta popular contra o exército nazista que ocupava Paris. Quatro dias depois apareceram os primeiros destacamentos da 2ª DB (divisão blindada). No dia 25 de agosto de 1944, depois de 4 anos de ocupação nazista, de perseguições, de repressão e de privações, Paris foi liberada.

O local possui uma área de exposição de 2.500 m2, incluindo 660 m2 para coleções permanentes, 140 m2 para exposições temporárias e 160 m2 para o centro de documentação. O museu reúne quase 300 objetos, entre documentos e fotografias originais, uniformes, pôsteres, jornais e testemunhos audiovisuais.

O antigo PC militar da FFI (Forças Francesas do Interior), localizado no porão, pode ser visitado em grupos de até dezoito pessoas e mediante agendamento prévio. Os visitantes também podem observar os restos da central telefônica, o escritório do coronel Rol-Tanguy, o secretariado onde sua esposa Cécile trabalhava, bem como um gerador elétrico acionado por uma bicicleta, que permitia fornecer eletricidade ao abrigo em caso de corte de energia.

Os últimos corredores do museu abrigam inúmeros documentos relacionados à semana dos combates nas ruas e ao dia das operações militares que levaram à libertação da capital.