Palais du Luxembourg

Em 1612 Maria de Médici, viúva do rei Henrique IV e mãe do rei Luís XIII, comprou um palácio e seu extenso domínio pertencente ao duque de Luxembourg. Com reminiscências de Florença, sua cidade natal, em 1615 ela encomendou um palácio em estilo italiano ao arquiteto Salomon de Brosse.

Ainda com as obras em andamento, a rainha Mãe se intalou no palácio em 1625, ocupando os aposentos de um lado do térreo e deixando os do outro lado para seu filho. A construção foi finalizada em 1631, mas nesse mesmo ano Maria de Médices foi expulsa da corte por ter participado de uma tentativa de golpe de Estado que ficou conhecida como Journée des dupes - jornada dos enganados. Mais tarde, senhor do palácio, Luís XIII encomentou ricos trabalhos decorativos a Nicolas Poussin e Philippe de Champaigne.

Durante a Revolução Francesa o palácio foi transformado em prisão e suas celas receberam cerca de oitocentos prisioneiros, entre os quais o célebres Danton, Desmoulins, Fabre d'Églantine e o pintor David. Em 1795 o Directoire, passou a ocupar o palácio e o dirigente, Barras se instalou no apartamento do rei.

No século XIX o palácio sofreu várias reformas, recebeu nova fachada de frente para o jardim, obra do arquiteto Alphonse de Gisors realizada entre 1836 e 1841 e foi enriquecido com uma série de pinturas do mestre Eugène Delacroix.

Quando o exercito nazista ocupou paris entre 1940 e 1944, Hermann Göring se assenhoreu do palácio e o usou como quartel general da Luftwaffe na França, além de ocupar luxuosos aposentos para acomodar-se durante as visitas que fazia a Paris.

O palácio integrava a lista de monumentos que deveriam ser dinamitados quando os nazistas tivessem que fugir de Paris. Felizmente, eficientes negociações diplomáticas permitiram que o comandante alemão encarregado dessa horrível missão, Dietrich von Choltitz, se rendesse sem detonar nada.

Atualmente o Palais du Luxembourg é a sede do Senado francês.