Esta praça ocupa uma posição nobre: de um lado está a entrada principal da Sorbonne, do outro lado está o hôtel de Cluny, palácio que abriga o Museu da Idade Média. Ela foi criada em 1855 na confluência de três ruas e recebeu em 1934 o nome atual em homenagem a Paul Painlevé (1863-1933), matemático, político e presidente do Conselho da Troisième Republique – Terceira República (4 de setembro de 1870 a 10 de julho de 1940).
Anteriormente havia aqui um edifício que foi demolido para dar lugar a outros com mais andares. Graças a uma campanha de imprensa a obra foi proibida e o Estado adquiriu o terreno para desobstruir a paisagem urbana e ampliar a exposição do hôtel de Cluny.
Na praça há várias esculturas interessantes. Uma cópia em bronze da Loba Capitolina dando de mamar a Rômulo e Remo, cujo original se encontra em Roma nos Museus Capitolinos, oferecida por Roma para Paris quando se tornaram cidades gêmeas em 1962. Um monumento em homenagem ao pintor Puvis de Chavannes (1824-1898) executado por Jules Desbois (1851-1935). Uma escultura de Michel de Montaigne, cujo original em mármore foi substituído por uma cópia em bronze depois de ter sofrido sucessivos vandalismos. Em seu pedestal podemos ler a citação: “ Paris a mon cœur dès mon enfance. Je ne suis français que par cette grande cité (...)”. Paris se apossou de meu coração desde minha infância. Eu sou francês graças a essa grande cidade (...).