Em 1983 o presidente François Mitterrand decidiu fazer uma obra que melhorasse os acessos ao Museu do Louvre e, sem concurso público, o projeto foi encomendado ao arquiteto sino americano Ieoh Ming Pei.
Em sua proposta, Pei sugeriu a implantação de uma grande pirâmide no meio da Cour Napoléon (pátio Napoleão), três outras menores, que sinalizam a localização dos acessos às coleções – Denon, Sully e Richelieu, e uma quinta pirâmide invertida que só é visível no subsolo. Esse novo acesso levaria ao enorme hall onde estariam as bilheterias, e um grande centro comercial com livraria, boutiques, cafés, restaurantes e estacionamentos.
O projeto de Ming Pai foi apresentado para a Commission nationale des monuments historiques no dia 23 de janeiro de 1984 e provocou perplexidade e controvérsias. No dia seguinte, o projeto foi divulgado pelo jornal France-Soir com direito a estridente manchete de primeira página: “O novo Louvre já provoca escândalo”. Mas em poucos anos o sucesso popular consagrou a Pirâmide como mais um dos incontestes símbolos de Paris.
A Pirâmide do Louvre foi construída entre 1985 e 1989, e teve duas inaugurações, uma em 1988 e outra no dia 29 de março de 1989. Sua estrutura de aço e alumínio pesa 200 toneladas, tem 21,64 metros de altura e 35,42 metros em cada lado da base quadrada. Comporta 603 losangos e 70 triângulos de vidro laminado especial, usado por primeira vez numa grande obra.
O imenso hall criado no subsolo foi projetado para receber cerca de 5 milhões de pessoas por ano, mas, atualmente, o Museu do Louvre já recebe mais de 8 milhões de visitantes.